terça-feira, 19 de abril de 2016

Capital Inicial - Turnê Acústico NYC

Foto: M1 Eventos
Hoje é o dia...
Dia 15 de abril foi o dia. Dia de Capital na cidade. O ingresso foi garantido dias antes. Tentativas de conhecer a banda e quem sabe até trazer uma entrevista para o Pipoca de Microondas foram tentados. Infelizmente, não conseguidos. Sem problemas, sem tristezas, só de estar vendo mais uma vez a banda que eu mais assisti na minha vida, ao vivo, eu já estava feliz.
Fui de pista, sabe como é a crise. Me abriguei bem na grade divisória entre a pista e o frontstage, ao lado dos artigos oficiais a venda. 
O pré show com a banda manauara Overhead já havia iniciado quando chegou O cara, o responsável por entregar aos ganhadores da promoção de acesso ao camarim, as tão desejadas pulseirinhas de acesso, chegou 1 vencedor, 2, 3, 4... Eram 5 vencedores, a quinta não aparecia, deu 10 minutos, 20, quase meia hora e meus olhinhos de gato de botas já desejando aquela pulseira, quando O cara virou e me disse as palavras mágicas: você quer?
Ô moço, precisa perguntar? Coloca logo essa pulseirinha aqui.
O que vocês podem chamar de sorte, eu chamo de destino, de estar no lugar certo na hora certa. Não sei o nome do O cara, não sei o nome da menina que faltou, mas para ambos o meu muito obrigada, vocês me deram a noite mais incrível da minha vida.
Coração a mil, chega o momento de ir para o backstage, difícil era segurar tanta ansiedade, estávamos lá, atrás do palco esperando o nosso momento, quando eles foram chegando, um a um, entrando no camarim.


Ver quem você admira bem de pertinho, tão perto e tão longe, dá uma espécie de tontura... Como diz a musica Fogo: Eu já não sinto nada, sou todo torpor...


 Já dizia Einstein: o tempo é relativo, e um autor desconhecido complementou: depende de que lado da porta do banheiro você está. Eu reformulo: o tempo é relativo depende de que lado da porta do camarim do Capital Inicial você está. Minutos antes de entrar no camarim, o tempo não passava e após adentrar o camarim foram os 10 minutos mais rápidos da minha vida.


Eu não tenho palavras para descrever Yves, Flávio, Fê e Dinho Ouro Preto, a atenção com seus fãs, o cuidado, o carinho, logo você vê a receita para tanta longevidade. Por mais artistas assim todas as noites eu digo Amém.

Foto: M1 Eventos

Eu tava muito feliz, é claro, mas ao mesmo tempo muito travada, a timidez sempre me pega quando estou perto de pessoas que admiro. Mas, o Dinho, abençoado Dinho, quebrou todo o gelo, me puxando pela cintura e perguntando: Tá com medo de mim mulher? Me abraça firme. E me deu um abraço forte, abraço de verdade sabe, não para posar de simpático na frente das câmeras mas, pra dizer: ei, você é especial, me importo com você. Incrível. Quando o nível de simpatia não poderia aumentar ele fez um vídeo para mim. Nuvens, foi onde eu cheguei naquele momento.



Depois do magnetismo de Dinho, Fê Lemos, que não sabia meu nome, me apelidou de lourão, se apaixonou pelo meu cabelo (risos) e também foi a melhor pessoa que eu poderia conhecer. Até Flávio com seu jeito tímido e Yves com abraços apertados, me fizeram apaixonar, agora não só pelos grandes artistas que são (estes o Brasil e o mundo inteiro conhecem) mas, pelos seres humanos que são.


E depois desta espécie de sonho, eu fui para o show em êxtase, me perdoem os artistas que assisti esse ano, mas o acústico Capital Inicial é o melhor show de 2016.


Vida longa e próspera para esses caras!


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