terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Arquivo X - Temporada 10


Foi preciso uma noite de sono para recuperar o fôlego da estreia de Arquivo X, ainda fiquei um bom tempo revirando-me na cama, com a adrenalina correndo nas minhas veias antes de finalmente meus olhos fecharem.
Para muitos foi uma longa espera de 14 anos, apesar de nem parecer que tanto tempo se passou... Como no auge de Arquivo X eu era uma criança que de X eu só assistia a Xuxa e outros programas afins, eu assisti Arquivo X já adulta e me viciei imediatamente, porém, conforme as temporadas foram passando, a magia foi se perdendo em episódios confusos e desconexos (para não dizer ruins mesmo), tudo virou uma piadinha sem fim até o fatídico episódio final na nona temporada. Particularmente eu gosto dos episódios que tem a ver com a mitologia da série, que no meu ver é a busca incessante do Mulder em saber a verdade sobre o que aconteceu com sua irmã, logo, um dos meus episódios favoritos é aquele em que ele descobre o que aconteceu com ela, foi um episódio emocionante, cheio de um lindo lirismo, lembro até de ter chorado ao assistir, então, para mim a série terminou ali. Assisti as temporadas posteriores por pura praxe.
E como eu já tive minha cota de decepções com continuações de séries épicas, a ideia de que Arquivo X iria voltar para a telinha foi uma mistura de ansiedade e medo. Pense da seguinte forma: como você se sentiria se pegassem sua série favorita para dar continuidade? Opa, finalmente eu preencherei o vazio que ficou no meu peito com o fim da minha história favorita, mas, também, ai que medo, e se eles estragarem tudo? E Arquivo X ainda tinha um agravante, e se eles piorarem aquilo que já tinha ficado ruim?

Mas, eu adoro me surpreender, mais ainda quando a surpresa é positiva, a nova temporada de Arquivo X não deixou nenhum pouco a desejar, pelo contrário, acendeu a esperança de que agora eles podem consertar aquilo que não ficou bom. E para os saudosistas, o primeiro episódio estava repleto de elementos para fazerem os fãs suspirarem. Até os lápis do Mulder estavam lá, ainda presos no teto, e nos próximos dias estaremos lá, com os olhos presos na telinha, assoviando a famosa musiquinha de abertura, abrindo aquele sorriso no rosto ou chorando de emoção, depende da ocasião...


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