Quando Maze Runner chegou a minhas mãos eu precisava cumprir uma maratona
digna de uma atleta das Olímpiadas, se nos Jogos Olímpicos existisse a
categoria maior número de livros lidos em um curto espaço de tempo. Explico,
quando eu recebi meus livros eu tinha menos de duas semanas para terminar o
primeiro e o segundo livro, assistir ao primeiro filme, tudo isso antes da
estreia do segundo filme no cinema. Isso sem deixar de lado minhas obrigações
do dia a dia como: trabalhar, estudar, ir pra academia e por em dias as mil
séries do Netflix. Por tudo isso, não seria uma tarefa fácil.
Exatamente hoje, faltando apenas
uma semana para a estreia de A prova de
fogo terminei o primeiro livro e posso dizer que só demorei tanto, pois
tinha que dormir e comer nas horas vagas (risos). Apesar do pouco tempo, foi
uma correria bastante prazerosa, típico daquelas atividades físicas que jorram
adrenalina em suas veias. No começo não conseguia entender porque estava tão
vidrada na história, mas, depois, respirando e analisando friamente a leitura
(depois de me recuperar fisicamente e emocionalmente dos últimos capítulos),
percebi a semelhança com uma história de amor antiga: Lost.
Vamos ao começo do livro: Thomas,
o protagonista da história, acorda em uma caixa, sem lembrar-se de seu nome e
de seu passado, e vai parar em uma clareira com um bando de desconhecidos, nada
mais lostiniano... Eu até escutava a vozinha do Bad Robot no final de capítulo
lido. A tensão, o suspense, o mistério, as lembranças do passado surgindo,
explicações sendo lançadas aos poucos e um monte de perguntas sendo
arremessadas juntas. Tudo muito, muito Lost.
Só que ao invés de ilha temos um labirinto.
Poderia listar outras
semelhanças, mas não quero lançar nenhum spoiler nesse post para não acabar com
a magia de cada arrepio, cada segurada de respiração, cada suor e emoção de
virar mais uma página.
Ao ler outras críticas, muitos
compararam a história com Jogos Vorazes
e Divergente, mas, apesar de a
história se passar em uma realidade distópica, as obras tem mais diferenças do
que semelhanças entre si, ainda considero que, o que mais se aproxima seria a
série Lost, até o início do livro
quando os Clareanos (garotos que habitam o lugar onde o protagonista irá parar)
abrem a caixa e olham para dentro e avistam Thomas lembra aquele final da
primeira temporada em que Jack e John Locke abrem a escotilha e olham para seu
interior tentando desvendar mais um mistério, entretanto, também podemos ver um
precipício de divergências, mas não tenha medo, se jogue nesse abismo junto com
Thomas e os outros e descubra como Maze
Runner é único.
*contém um spolier oculto que
você só descobrirá após ler o livro/assistir o filme.
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