quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mad Max - Estrada da Fúria






What a day, what a lovely day.
Que dia adorável, ou melhor, que ano adorável para os nerds cinematográficos. No mesmo ano em que Marty Mcfly chegaria ao futuro, chegam às telonas dois ícones do final dos anos 70/início dos anos 80. Star Wars (o qual eu e mais zilhões de pessoas estão aguardando ansiosamente pela estreia em dezembro, belo presente do Papai Noel) e Mad Max.
Como eu nem era nascida quando o primeiro filme da trilogia Max foi lançado, tudo que eu guardava na lembrança de minha infância, regada a Sessão da Tarde e VHS, era a voz potente da Tina Turner, cantando a plenos pulmões: We don’t need another hero, trilha sonora do terceiro filme de George Miller. Lembrava também sobre a gangue de motoqueiros que aterrorizavam as ruas da Austrália em um futuro apocalíptico. Tive amigos e amigas que até riram da minha cara quando eu disse sobre a gangue de motociclistas, pois tudo que eles lembravam eram do tema central do segundo filme: a falta e consequente roubo de combustível, mais especificamente petróleo. Do segundo filme, tudo o que eu conseguia lembrar era do adorável feral kid.
De uma maneira ou de outra, lembrando isso ou aquilo, era impossível ter passado pelos anos 80 sem ter pelo menos ouvido falar de Mad Max. Antes mesmo de filmes apocalípticos terem virado modinha em Hollywood, Mad Max lançava moda no ramo com um roteiro original e ousado, com poucas falas e muita ação, bem ao estilo quadrinhos, inspirando filmes como 300 e Sin City. Durante minhas peregrinações madrugada a fora pela internet, li alguns absurdos sobre como Mad Max Estrada da Fúria era só mais um filme sobre o fim do mundo, ledo engano de crianças que cresceram achando que seus filmes sobre zumbis ou desastres naturais era a novidade na área do fim dos dias. Aos “kids” uma dica: vocês cresceram na era da internet cara, usem-na para assistirem filmes de verdade antes de vomitarem baboseiras online.
Para quem ainda duvida da mitologia Max uma curiosidade: A abertura de Jogos Mortais, com a cena do banheiro, algemas e serras, etc., é uma referência ao primeiro filme da trilogia Mad Max. É, Tina Turner já previa: We don’t need another hero, porque nós já temos Max.


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