sábado, 16 de maio de 2015

Os vingadores - A era de Ultron


Sempre me identifiquei com o Hulk, e essa identificação vai muito além do meu sangue alviverde, para quem não sabe o personagem da Marvel é um dos símbolos do meu time, me identifico com o grandalhão verde no jeito às vezes inconsciente de afastar as pessoas que lhe querem bem, ato de altruísmo de um personagem que tem medo de machucar as pessoas por causa de seu temperamento incontrolável, por isso, diante da inevitabilidade de seu ser, ele se isola, recua, preferindo carregar sofrimento em dobro a ver seu ente amado sofrer.
Hulk é um personagem complexo e lindo, que vai muito além de músculos e rugidos, é um paradoxo ambulante, um misto de força e sensibilidade, ambos exacerbados, o típico exemplo daquele ditado: ou é 8 ou 80. Um ser humano real que apesar dos “poderes mágicos” não faz o papel de herói, ele é só humano. E foi tão lindo ver que outra pessoa conseguia ver esse personagem além daquela montanha verde esmurrando meio mundo.
E antes de dizer qual é a pessoa, faço o link para a cena mais bonita do filme, na minha opinião, quando o Hulk é acalmado pelas mãos da Viúva Negra, momento que os outros da equipe chamam de: a hora da canção de ninar. Sim, Natasha conseguiu ver o que eu via há muito tempo, que por trás daquela crosta existe uma pessoa extremamente sensível, solitária, que empurra as pessoas para longe com medo de machuca-las, mas, acaba machucando a si própria com a solidão. E aí, cai a ficha que dois Hulks não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, um sempre tem que ser a Viúva Negra, aquele que acalma a tempestade. E provavelmente isto explica muita coisa.
Encerro o post pra dizer que, diante de todos aqueles efeitos especiais perfeitos em 3D, a história dinâmica de sci-fi, inteligência artificial e tudo mais, pode até ser que A era de Ultron tenha sido o melhor filme já realizado pela Marvel mas, isso se deve exclusivamente à Bruce Banner, o nosso querido incrível Hulk.


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