quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Sniper Americano


25 de fevereiro de 2015.

O Oscar foi alguns dias atrás... O sniper americano foi assistido por mim semanas atrás mas, a história do maior franco atirador da história dos Estados Unidos não chegou ao fim. Ou talvez, encerrou um capítulo hoje.
Nesta data em que, deliberadamente, escolhi para falar no blog a respeito do filme, aconteceu o julgamento de Eddie Routh, assassino de Chris Kyle, desculpe o spoiler mas, este está em todos os jornais, o assassino do atirador de elite foi condenado à prisão perpétua.
Sniper americano conta a história de um atirador de elite do exército americano em missões no Iraque mesclado com sua saga pessoal e familiar, o roteiro baseado em uma autobiografia escrita pelo próprio Chris foi levado às telonas pelas mãos do diretor Clint Eastwood. E então, saiu do forno o produto de uma receita que tinha ingredientes para o sucesso: guerra, explosões, patriotismo americano, Clint e Bradley Cooper com pitadas de drama familiar, tudo isto para prender atenção não só de homens fãs de uma boa ação mas, de mulheres que não abrem a mão de uma história comovente que não envolva apenas tiros e bombas.
Apesar de Sniper não ter levado nenhuma estatueta das principais categorias do Oscar, pode-se atribuir a ele a façanha, além das 160 mortes em seus quatro turnos de serviço no Iraque, de ser o filme de guerra mais visto da história de Hollywood.
Para alguns ele é um herói de guerra, aliás o heroísmo é ressaltado ao extremo no filme, abrindo um aspas para dizer que em um dos melhores momentos do longa, o qual eu não irei dizer para não estragar a sessão daqueles que ainda pretendem assistir, pude ouvir alguns vivas e palmas, mais um feito para o nosso protagonista herói, o que demonstra a eficácia da película em construir uma lenda.
Assistindo a premiação deste ano da academia, pude perceber a tendência na produção de filmes baseados em fatos reais. É como um bônus, afinal, uma coisa é assistir o super homem entrando em ação, e por mais efeitos especiais que se tenha não se compara a um homem real, de carne e osso, que realizou proezas inimagináveis.
Para outros ele foi um sujeito frio, que colecionou inúmeras mortes no currículo, inclusive de crianças, o que só aumenta o desprezo de uma minoria. Sim, de uma minoria, porque o que irá ficar para a posteridade, eu tenho quase certeza, é a bravura retratada nas telonas.

                                           Indicações ao Oscar:
Melhor filme. Melhor ator, Melhor roteiro adaptado,Melhor montagem, Melhor edição de som e Melhor mixagem de som.
                                            Oscar:
                                            Melhor edição de som.
       






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