terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Convergente - Verônica Roth


Convergente - Tender, dirigir-se (para um ponto comum). 
Concorrer, afluir (ao mesmo lugar). 
Tender (para um mesmo objetivo).

Quando eu li este livro pela primeira vez, ou melhor quando terminei de ler o livro, bem no finalzinho, pensei, este livro é tudo menos convergente.
Uma pausa para contar um pouco da história de como eu comecei a ler a trilogia divergente.
A primeira vez que vi este livro foi nas mãos do estagiário onde trabalho, ele me falou empolgadamente a respeito, eu li a sinopse, confesso que pensei, mais um jogo vorazes, confesso que vi um monte de comparações na internet e simplesmente, vergonhosamente acreditei. Um dia qualquer, quando eu não tinha em mente nenhuma saga para ler, resolvi dar uma chance à Verônica Roth, virou filme e tals, confissão número dois, às vezes leio um livro só porque ele virou filme, sério.
E tenho uma revelação a fazer, apesar do pano de fundo político, as duas trilogias são bem diferentes uma da outra, confesso, mais uma vez, que gosto mais da Tris e o conceito de facção, e a história toda me pareceu bem real, tipo, pode um dia acontecer, bem diferente de um apocalipse zumbi por exemplo, ou crianças brincando de gladiadores até a morte.
Mas sinto dizer, que assim que cheguei na página 482, não corra para lá, sério, desfrute do lado bom da coisa, se puder prolongue o bom momento, porque quando eu cheguei na bendita página, a primeira coisa que pensei foi: essa mulher tava de tpm, só pode, por que ela fez isso? Por que? Ficou curioso né? Mas como eu disse, não tenha tanta pressa, vai por mim, como a vida, não anseie o final, curta o momento, e o final é inevitável, virá, mas pelo menos saboreamos cada história feliz.
"Desde que eu era criança, sempre soube disto: a vida nos danifica, a todos nós. Não há como escapar deste dano. Mas agora também estou aprendendo isto: podemos ser consertados. Consertamos uns aos outros"
É só uma frase de ficção, mas poderia ser vida real, às vezes acho que aquela frase de tudo ser mera coincidência é só conversa pra boi dormir, no fundo pra termos fé que nem tudo é tão bom ou tão ruim assim.
Passei a saga inteira tentando saber de que facção eu seria, e definitivamente seria da Erudição, tem uma parte de seu manifesto que eu gosto muito, aliás é a introdução do último livro: "Qualquer pergunta que possa ser respondida deve respondida ou ao menos considerada. Processos ilógicos de pensamento devem ser desafiados assim que surgem. Respostas erradas devem ser corrigidas. Respostas certas devem ser confirmadas". Ou talvez eu seria divergente, me sinto assim às vezes...

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