domingo, 14 de dezembro de 2014

A esperança - Suzanne Collins




Parte I - As cinzas

A trilogia Jogos Vorazes veio até mim em um momento especialmente triste em minha vida. E parece uma verdadeira ironia que logo este título surgisse em uma época em que eu tinha tudo, menos esperança.
Hoje, meses depois de ler o livro, pois esperei o momento certo para escrever o post, momento este que seria o lançamento do filme e em que as feridas estariam finalmente cicatrizadas.
Quando peguei o livro, ele estava marcado em algumas páginas, com um marca texto fosforescente, frases que demonstravam claramente meus sentimentos à época. Costumo dizer por aí que não gostei do final do livro, porque eu via em você mais Gale do que Peeta, e me parecia meio injusto que aquilo que eu via e queria não era o que acontecia no final, e pelo menos no final dos livros eu espero que as coisas aconteçam como eu desejo, mas enfim, não sou autora dos livros, então eles às vezes não saem como quero.
Achei que depois de tanto tempo, as feridas não estavam mais ali, mas assim como meu marca texto, elas continuam chamando a atenção, brilhando como neon. O que mudou? É que agora eu o vejo mais como Peeta do que Gale e por isso gosto mais do fim do livro.
E o filme agora, não me parece tão mal.
Jennifer Lawrence enfim encarnou a Katniss que eu imaginava. A divisão em dois filmes foi perfeita pois, tornou o filme mais detalhado, mais profundo e de maneira nenhuma cansativa.
E, depois de tanto tempo o título para mim tornou-se mais real.
A esperança.
Estado em que se crê que aquilo que se deseja ou pretende é possível. Seja a partir de um fundamento lógico ou com base na fé, quem tem esperança considera que pode conseguir algo ou alcançar um determinado fim.
Eu tenho esperança. No filme, na vida, em Katniss, em Peeta. 
Finalmente acho que mereço meu dente de leão.


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