Foi mais uma vez, com certa despretensão, que pedi
emprestado de uma amiga o livro Adultério, e como Paulo Coelho foi um dos
autores que me despertou de certa forma pro mundo da leitura, era impossível
recusar a leitura do livro.
E, mais uma vez, como um acaso ou coincidência da vida,
apesar de achar que mais parece uma pegadinha do destino tentando me mandar
alguma espécie de mensagem, o livro fala sobre uma mulher, que acabou de
completar 31 anos de idade e apesar de ter uma vida, a qual todos poderiam considerar
perfeita, possui uma imensa tristeza dentro de si.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência,
como diz a frase no final da novela, mas como disse, acho que tudo não passa do
destino falando, ei psiu tô te avisando mais uma vez.
Tirando a parte do
“marido e filhos”, tudo parece igual ou ao menos semelhante.
Ou talvez, como no livro, acabo relacionando tudo o que ouço
ou leio à minha situação afetiva.
É engraçado como algumas divagações da personagem parecem
tanto com as minhas - “porque as coisas que não terminam claramente sempre
deixam uma porta aberta, uma possibilidade inexplorada, uma chance de tudo
ainda possa voltar a ser como antes”-.
O que soa do teor do livro em seu título é o mais
irrelevante para mim na história, o principal é por que as pessoas se controlam
diante das outras, mesmo existindo alguma coisa entre ambos, será o medo de
tropeçar e cair como já aconteceu tantas vezes?
Acho, assim como a personagem, que não devemos ficar
assustados e que, se o Mal existe, ele está escondido em nossos medos.
Então, que as barreiras possam ruir, que possamos querer o
caminho da felicidade e não da segurança. Que possamos viver o momento que
talvez nunca mais volte a acontecer. Sem convencimentos, se a pessoa não
entender agora, entenderá mais tarde. É apenas uma questão de tempo.
*este post contém trechos do livro Adultério de Paulo Coelho
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