sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Adultério - Paulo Coelho


Foi mais uma vez, com certa despretensão, que pedi emprestado de uma amiga o livro Adultério, e como Paulo Coelho foi um dos autores que me despertou de certa forma pro mundo da leitura, era impossível recusar a leitura do livro.
E, mais uma vez, como um acaso ou coincidência da vida, apesar de achar que mais parece uma pegadinha do destino tentando me mandar alguma espécie de mensagem, o livro fala sobre uma mulher, que acabou de completar 31 anos de idade e apesar de ter uma vida, a qual todos poderiam considerar perfeita, possui uma imensa tristeza dentro de si.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, como diz a frase no final da novela, mas como disse, acho que tudo não passa do destino falando, ei psiu tô te avisando mais uma vez.
Tirando a parte do “marido e filhos”, tudo parece igual ou ao menos semelhante.
Ou talvez, como no livro, acabo relacionando tudo o que ouço ou leio à minha situação afetiva.
É engraçado como algumas divagações da personagem parecem tanto com as minhas - “porque as coisas que não terminam claramente sempre deixam uma porta aberta, uma possibilidade inexplorada, uma chance de tudo ainda possa voltar a ser como antes”-.
O que soa do teor do livro em seu título é o mais irrelevante para mim na história, o principal é por que as pessoas se controlam diante das outras, mesmo existindo alguma coisa entre ambos, será o medo de tropeçar e cair como já aconteceu tantas vezes?
Acho, assim como a personagem, que não devemos ficar assustados e que, se o Mal existe, ele está escondido em nossos medos.
Então, que as barreiras possam ruir, que possamos querer o caminho da felicidade e não da segurança. Que possamos viver o momento que talvez nunca mais volte a acontecer. Sem convencimentos, se a pessoa não entender agora, entenderá mais tarde. É apenas uma questão de tempo.

*este post contém trechos do livro Adultério de Paulo Coelho

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