sábado, 30 de agosto de 2014

Insurgente - Veronica Roth



Insurgente: Que se insurge ou insurgiu. Rebelde,insubordinado.

É extremamente interessante ler um livro de ficção política em plena corrida presidencial. No auge dos apelos discursivos, em que a única meta é hipnotizar o povo, semelhante a naja que dança pra atrair a vitima.
A trava dos nossos olhos se dissolve e se analisa o que o ser humano é capaz de fazer para se manter no controle. Assim funciona com Jeanine, a personagem líder da Erudição que, usando de boas intenções, comete atrocidades contra seu próprio povo, é assim também na vida real, vide a história da ditadura militar. Aliás, já dizia o ditado: de boas intenções, o inferno está cheio. E de boas intenções, essas eleições está cheia... 
Não basta mostrar o que melhorou, pois a parcela é tão ínfima, que fazer isso vira uma espécie de piada de mau gosto. Não basta propagar mudanças sem apresentar os projetos, senão o discurso vira mera palavras ao vento, uma espécie de demagogia, não muito diferente do que temos visto ultimamente. Se pararmos pra pensar vivemos uma era de facções políticas, em que cada um defende sua bandeira, porém, como no livro, o que precisamos mesmo é de divergentes. Aquele que se afasta cada vez mais do ponto de partida, aquele que se separa, se desvia, que discorda, que não se combina.
Não precisamos de um líder que defende apenas uma bandeira mas, que une todas as facções. Um presidente abnegado, audacioso, amigo, erudito e franco.
Por isso meu caro leitor, nestas eleições, tome um certo cuidado pois,
UMA ESCOLHA se torna um sacrifício.
UMA ESCOLHA se torna uma perda.
UMA ESCOLHA se torna um fardo.
UMA ESCOLHA se torna uma batalha.
UMA ESCOLHA PODE TE DESTRUIR.
Assim, como na vida pessoal... Experiencia própria... Mas, isso é matéria pra outro post...

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