Geralmente tido como gênero
destinado ao público masculino, as histórias de super-heróis começaram a me
fascinar, mais do que os contos de fada, a partir de X men.
Em minhas brincadeiras inocentes
de criança, costumava brincar de X men com meus coleguinhas, com a tendência de
sempre liderar minhas brincadeiras, minha personagem era a Jean Gray, pelo
simples fato de que ela tinha o mesmo poder do professor Xavier, na época ainda
não podia apreciar o fato de ela ter dois bons guardiões ao seu lado: Wolverine
e Scott.
Uma vez até machuquei um
coleguinha meu, que interpretava o Magneto, pois com a “força da minha mente” joguei um monte de garfos na direção dele, e
quando o coitado começou a chorar, eu fiquei falando: você é o Magneto, por que
não desviou os metais?
Às vezes me surpreendo com a
inocência de uma criança. E devo confessar que a criança que em mim habita
renasce quando assisto a um filme como este.
Como boa fã da saga, assisti a
todos os filmes feitos até então do gênero, mesmo não gostando tanto assim de
alguns deles, como o segundo filme feito sobre o Wolverine, mas devo confessar
da surpreendente reviravolta na produção dos mesmos a partir do X men Primeira Classe.
James McAvoy está na base dessa
reviravolta positiva, o ator escocês vem despertando meu interesse desde sua
aparição em O último rei da Escócia,
e sem dúvida é um dos integrantes da tropa de elite cinematográfica da nova
geração, se em Primeira Classe ele nos capta a atenção, em Dias de um Futuro Esquecido ele sacramenta seu talento,
tendo uma performance no mínimo sublime.
Até Jennifer Lawrence, que só
tinha me convencido de seu talento em O
lado bom da vida, me faz tirar o chapéu, eu me rendo a sua
interpretação de Raven, ou simplesmente Mística.
A minha única chateação foi o
pessoal do cinema ter interrompido o filme antes de eu conseguir ver o pós-crédito,
de resto este filme jamais será como um dia de um futuro esquecido, assim como
a infância, estará para sempre estampado em nossa memória.
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