quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Cinquenta tons de cinza - E.L. James




Volto e meia, em meu caminho tropeço em livros indicados por alguém. Alguns são como campos floridos, outros são pedras no meio do caminho. Ou pedra no sapato...

Este ano tropecei em cinquenta tons de cinza. Curiosamente me apresentado por minha amiga Carol. Meio consternada por quebrar minha sequencia da trilogia Millenium, resolvi embarcar nesta viagem por dois motivos peculiares: o primeiro se devia ao entusiasmo de minha amiga, completamente fascinada pelo Casal Steele e Grey. O segundo motivo era com relação ao zunzum da mídia em torno do livro. Alguma coisa devia ter nesta pedra, quem sabe lapidada se transformaria em preciosa? Humm... Sei que falei em dois motivos, mais existe um terceiro... Oculto, porém revelado pela boca de minha grande amiga. A relação tumultuada do livro me lembra você. E ele. Pronto, não poderia resistir, pois, até onde não existe procuro por nós dois, imagina onde tem...

Abracei a pedra, dei um sopro e levantei sua poeira, pronta para marcar lembranças dentro dela. E na primeira página estava a Srta. Steele, de franjas ruivas e lisas, e ali estava Sr. Grey com seus olhos escuros e seus cachinhos desamparados na testa.

Apesar, de no começo do livro, olhar descrente para a pedra, me perguntando se não se tratava de ouro de tolo, pois cada linha parecia um tanto exagerada e forçada. E buscando uma palavra que há tanto tempo não uso em meu dicionário: superestimada. Continuei a leitura, ávida por descobrir o que de nós dois havia por ali...

Complicado, misterioso, com ares de quem me ama, com ares de tô nem aí... Sim, Grey. Minha amiga tem razão... Esqueço todo o contexto da leitura e me concentro nas entrelinhas, quando de repente... Pera aí... Os papeis estão invertidos e no final tudo se encaixa... Mas, eu sou Grey e você é a Steele. 

Esqueça os chicotes, esta é apenas uma história de amor, apesar de toda dor...


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