Volto e meia, em meu caminho tropeço
em livros indicados por alguém. Alguns são como campos floridos, outros são
pedras no meio do caminho. Ou pedra no sapato...
Este ano tropecei em cinquenta tons de cinza.
Curiosamente me apresentado por minha amiga Carol. Meio consternada por quebrar
minha sequencia da trilogia Millenium, resolvi embarcar nesta viagem por dois
motivos peculiares: o primeiro se devia ao entusiasmo de minha amiga,
completamente fascinada pelo Casal Steele e Grey. O segundo motivo era com
relação ao zunzum da mídia em torno do livro. Alguma coisa devia ter nesta
pedra, quem sabe lapidada se transformaria em preciosa? Humm... Sei que falei
em dois motivos, mais existe um terceiro... Oculto, porém revelado pela boca de
minha grande amiga. A relação tumultuada do livro me lembra você. E ele.
Pronto, não poderia resistir, pois, até onde não existe procuro por nós dois,
imagina onde tem...
Abracei a pedra, dei um sopro e
levantei sua poeira, pronta para marcar lembranças dentro dela. E na primeira
página estava a Srta. Steele, de franjas ruivas e lisas, e ali estava Sr. Grey
com seus olhos escuros e seus cachinhos desamparados na testa.
Apesar, de no começo do livro,
olhar descrente para a pedra, me perguntando se não se tratava de ouro de tolo,
pois cada linha parecia um tanto exagerada e forçada. E buscando uma palavra
que há tanto tempo não uso em meu dicionário: superestimada. Continuei a
leitura, ávida por descobrir o que de nós dois havia por ali...
Complicado, misterioso, com ares
de quem me ama, com ares de tô nem aí... Sim, Grey. Minha amiga tem razão...
Esqueço todo o contexto da leitura e me concentro nas entrelinhas, quando de
repente... Pera aí... Os papeis estão invertidos e no final tudo se encaixa...
Mas, eu sou Grey e você é a Steele.
Esqueça os chicotes, esta é apenas uma
história de amor, apesar de toda dor...
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