“Hungry like wolf”.
Há anos, nas terras selvagens de
Hollywood, um rapaz sedento de vitória, transbordando de saliva e talento,
surge diante de nossos olhos de presa indefesa para abocanhar cada prêmio
possível e imaginável.
Curiosamente, a kryptonita deste
nosso herói é o Oscar, único ser dourado que ainda não caiu nas garras deste
monstro. Eu disse ainda...
Pois se ele não matar sua fome
este ano, salve-se a academia e o resto de nós, pobres mortais, pois o mundo
realmente irá acabar, com alguns dias de atraso, como previam os maias. Pois a
estrutura da vida, como nós conhecemos, não concebe tal atrocidade.
Perdoem-me, pois este post é
totalmente tendencioso e subversivo, diria subliminar até. Pois estou falando
do maior ator da minha geração. Não, ele não é só mais um rostinho bonito. Não,
ele não é apenas um galã de transatlântico afundando nossos corações até o
fundo do oceano. Não, ele não é apenas um ator.
Ele é Leonardo DiCaprio.
Um lobo. Este ano, sob o endereço
de Wall Street. Se existe uma palavra pra definir Léo neste filme seria:
soberbo. Se existe uma palavra pra definir o Sr. DiCaprio seria semideus. E me
deem licença poética para cada verso desta alínea.
E como se não bastasse quebrar
cada regra. Pois ele já foi galã, vilão, drogado, deficiente mental, real,
homossexual, ele transcende mais uma lei. Sabe aquele célebre ditado: “Se
melhor estraga?” Pois é, no caso de DiCaprio, se melhorar vira paraíso,
com direito a estatueta.
Se o problema da academia são os
fios loiros de Leonardo, não há problema, pois agora temos um Léo moreno. Corra
Léo, corra, por entre essa selva de pedra e arranque à boca os
corações da academia, pois os nossos já encontram em seu interior, em sincronia
com as batidas de seu coração aguardando famintos a próxima atuação.
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