Há algum tempo
venho tentando preencher o vazio deixado pela maior série presenciada pela
minha geração (esse parêntese inútil para dizer que a série é Lost). Andava
vagando sem dono, me prostituindo pelas diversas séries apresentadas a mim
durante todos esses anos. Algumas foram casos rápidos de amor. Outras, de vez
em quando entram novamente em minha vida, porém nenhuma delas me proporcionava
o efeito causado por Lost.
Toda minha
experiência como sériemaníaca (uma pausa para uma contribuição minha ao
dicionário português) resumia-se em a.L. (antes de Lost) e d.L. (depois de
Lost) e eis que, depois de muita insistência por parte de alguns amigos me
rendo à assistir alguns episódios de Fringe.
Confesso que
encarei como mais um amor de verão, mas não resisti aos apelos. Primeiramente
por se tratar de uma série de J.J. Abrams, então, meio caminho andado, dava
para preencher metade do vazio deixado pela ilha misteriosa. E eis que me
deparo com a primeira cena do episódio piloto de Fringe: Um avião. Sinto
pequenas palpitações e uma leve sensação de deja vu, meu coração esperançoso
clamava por uma série que me transportasse para as mesmas sensações deixadas
por Lost.
E Fringe
conseguiu. Encontro-me em um novo vício. E melhor não preciso esperar ansiosa
por cada ano, pois todas as temporadas encontram-se disponíveis. Não poderia
ser melhor. Aliás, poderia se fosse Lost. Ok, talvez a sensação de vazio nunca
seja preenchida, por série nenhuma, mas, Fringe acalmou mais meu coração, que
andava há muito tempo em luto desde o fim de Lost.
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