segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Fringe





Há algum tempo venho tentando preencher o vazio deixado pela maior série presenciada pela minha geração (esse parêntese inútil para dizer que a série é Lost). Andava vagando sem dono, me prostituindo pelas diversas séries apresentadas a mim durante todos esses anos. Algumas foram casos rápidos de amor. Outras, de vez em quando entram novamente em minha vida, porém nenhuma delas me proporcionava o efeito causado por Lost.
Toda minha experiência como sériemaníaca (uma pausa para uma contribuição minha ao dicionário português) resumia-se em a.L. (antes de Lost) e d.L. (depois de Lost) e eis que, depois de muita insistência por parte de alguns amigos me rendo à assistir alguns episódios de Fringe.
Confesso que encarei como mais um amor de verão, mas não resisti aos apelos. Primeiramente por se tratar de uma série de J.J. Abrams, então, meio caminho andado, dava para preencher metade do vazio deixado pela ilha misteriosa. E eis que me deparo com a primeira cena do episódio piloto de Fringe: Um avião. Sinto pequenas palpitações e uma leve sensação de deja vu, meu coração esperançoso clamava por uma série que me transportasse para as mesmas sensações deixadas por Lost.
E Fringe conseguiu. Encontro-me em um novo vício. E melhor não preciso esperar ansiosa por cada ano, pois todas as temporadas encontram-se disponíveis. Não poderia ser melhor. Aliás, poderia se fosse Lost. Ok, talvez a sensação de vazio nunca seja preenchida, por série nenhuma, mas, Fringe acalmou mais meu coração, que andava há muito tempo em luto desde o fim de Lost.

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