Jogos Vorazes

"Então, algo inesperado acontece. A princípio um, depois outro, depois quase todas as pessoas da multidão tocam os três dedos médios de suas mão esquerdas em seus lábios e os mantêm lá em minha homenagem. É um gesto antigo de nosso distrito, e raramente utilizado. Significa agradecimento, admiração, adeus a alguém que você ama."

A multidão rendeu-se ao talento de Suzanne Collins.

E nesse exato momento, toco os meus três dedos médios de minha mão esquerda em meus lábios em homenagem à escritora.

Estou agradecida por eu ter descoberto essa preciosidade.

Estou admirada pela história simples porém de uma complexidade imensa,

Uma história que, nas palavras de Stephenie Meyer, nos faz passar várias noites em claro porque, mesmo ao término da leitura, nos faz ficar acordados pensando.

Mas não quero dizer adeus,

a não ser pelo motivo de terminar um livro e começar o outro.

Pela segunda vez leio um livro devido a existência de uma versão cinematográfica pois, o livro só foi descoberto por mim quando tive notícias de seu tremendo sucesso na telona. Sucesso este devido exclusivamente a sua história. O filme, apesar do grande elenco não consegue o mesmo efeito das palavras contidos no livro. Essa história é mais que uma sucessão de imagens, são palavras, fortes, intensas e arrebatadoras.

Jenniffer Lawrence, ganhadora do Oscar deste ano com O lado bom da vida (http://pipocorn.blogspot.com.br/2013/02/o-lado-bom-da-vida.html), não consegue transmitir a explosão, ou melhor o fogo que representa a personagem principal Katniss. Todo seu talento em carga dramática ficou exclusivamente no filme que lhe rendeu o Oscar.

Se fosse possível resumir todo o conjunto da obra em uma palavra, não existiria outra, voraz.

Que os jogos comecem!