sábado, 29 de junho de 2013

Depois da Terra



 "Se vamos sobreviver a isso, você precisa se lembrar: o medo não é real. Não me entenda mal. O perigo é muito real mas, o medo é uma escolha."

Mr. Night Shyamalan.
Tão enigmático quanto seu nome são seus filmes.
Ouso dizer que o Senhor Noite figura entre os poucos diretores cuja mente fértil não se esgotou, encontrando-se na mesma prateleira de Quentin Tarantino, Benício del Toro, Tim Burton, dentre outros. Cada um em sua peculiaridade porém, peculiares o bastante para serem um caso à parte em Hollywood.
Muitos telespectadores desatentos podem erroneamente dizer que, o único filme realmente digno de nota de Shyamalan tenha sido Sexto Sentido, retruco dizendo que muitos destes simplesmente não "pescaram" a essência deste diretor.
No entanto, para consolo do mesmo, poucos gênios são realmente compreendidos.
Destrinchado meus elogios à este cineasta, temo dizer que o único motivo para ter ido à sala de cinema assistir o filme foi ele.
Mas, na verdade o filme é um roteiro baseado em um sonho do ator Will Smith, cuja biografia, apenas me chama a atenção pelo filme Em busca da felicidade. Aqui, ele repete a dobradinha ao lado de seu filho Jaden Smith.
Dois pontos a serem considerados:
  • Não haveriam pai e filho melhores que os dois, e apesar das críticas mal dizerem da interpretação de ambos, é como se a história pedisse uma áurea mais fria, menos emocional, quem é fã de ficção científica sabe do que estou falando.
  • Não haveria diretor melhor para dar asas aos devaneios de Will Smith. Não há diretor melhor pra dar asas à qualquer devaneio. Talvez o filme nem valha a ida ao cinema, mas um filme de Mr. Night Shyamalan sempre rende boas discussões filosóficas pós party. E filmes que podem gerar tanta filosofia e debate não podem ser ignorados.
Sentemos então em uma mesa de bar, brindemos, vida longa à Mr. Night Shyamalan e seus filmes à la Platão Século XXI.


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