segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Herança - Christopher Paolini




Demorou exatamente 1 ano para que os fãs brasileiros do Ciclo da Herança pudessem finalmente ter sua ansiedade aplacada, o porquê da demora nem mesmos os habitantes da Alagaësia saberiam explicar, mas finalmente depois de tanta espera o final da saga de Eragon e Saphira foi traduzido para a língua portuguesa.
A demora foi compensada por cada folha de papel do último livro da saga do Cavaleiro de Dragão, cabe um parêntese para meu relato de como eu descobri essa raridade. Eu estava na sala de cinema para assistir o filme “O Diabo veste Prada”, coincidentemente um filme baseado na literatura, quando vi o trailer de Eragon, fascinada como sou por histórias de fantasia e aventura, não poderia perder a oportunidade de assistir aquele filme que prometia muito nos poucos segundos de trailer. No outro dia, corri para a sala de cinema a fim de assistir a película, e ao contrário de muitos que já conheciam a versão impressa, não saí de lá decepcionada e sim totalmente motivada a comprar a saga na livraria, depois disso virei fã de carteirinha e convenci muitos amigos que posteriormente viraram admiradores também. Porém, muitas pessoas que só assistiram a versão cinematográfica, julgaram o livro pelo seu filme, e até o consideraram como uma cópia fraca de O Senhor dos Anéis, não poderiam estar mais enganados, pois, a escrita e a história de Christopher Paolini é única, influenciada, porém não pirateada.
De todos os livros da saga, meu preferido é Eldest (segundo livro) pela carga emocional e revelações contidas no livro, porém Herança é como afirmou a Booklist: “Diferente, poderoso... novo e fluido.” E um adentro: foge de qualquer clichê que o final de uma saga poderia gerar e deixa,  o que é vital para qualquer obra de sucesso, um gostinho de bis na boca. É difícil deixar Alagaësia, é difícil partir, Eragon e Saphira que o digam. Pois, eu mesma não consigo dizer. Assim como Paolini, não tenho mais palavras para acrescentar a esta série. Já disse o que precisava ser dito. O resto é silencio.
Sé onr sverdar sitja hvass,
Que suas espadas continuem afiadas.

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