" Nunca devemos julgar um livro pela capa, tampouco um livro pelo seu filme."
A sensação dos ávidos por leitura é de que o filme é sempre meio decepcionante em relação ao seu clone de papel.
Com Amanhecer, pelo menos comigo, aconteceu o efeito contrário, a pequena mudança, e os que leram o capitulo final da saga saberão do que estou falando, causou o ponto interessante, o movimento da película.
Se o filme seguisse os passos do livro, metade da sala do cinema dormiria porque faltaria aquela ação, sempre esperada.
Outro ponto interessante do filme foi a plasticidade das cenas, tão belamente editadas e fotografadas, que pela primeira vez em uma saga do tipo blockbuster pôde-se perceber a obra de arte, a qual todo filme deveria ser e esquece de tornar-se ao longo do processo.
Uma pausa para os vampiros vindos do lado mais remoto do mundo: a Amazônia, aquele antigo e presente estereótipo, estamos no fim do mundo e temos traços indígenas, algumas indignações, resmungos, risadas na platéia, porém que não passou despercebido por ninguém. Aceitemos o personagem e entremos na dança, pois essa visão os próprios brasileiros possuem de nós, o que dirá dos estrangeiros?
Em resumo, Amanhecer atendeu as espectativas esperadas de uma saga romance com açúcar juvenil, e até aumentou um pouco a sensação de satisfação dos que decepcionaram-se com o livro...
Uma última cutucada, depois desse filme o que será de Kristen Stewart? Com uma interpretação mediana durante todos os filmes anteriores, ela até que se saiu bem como vampira... Mas, não só de vampiros, Branca de Neve e papéis que todo mundo faz vive um ator...
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