domingo, 5 de agosto de 2012

Batman - O cavaleiro das trevas ressurge


Christopher Nolan nasceu para dirigir a franquia Batman. Conhecido por escrever filmes aclamados pela crítica, Nolan seria o nome certo para resgatar uma franquia que viveu seu auge com Tim Burton e desceu até as profundezas quando o homem morcego era George Clooney. E quando os fãs da DC Comics estavam crentes de que nunca viriam um Batman que superasse o primeiro, chega Nolan e balança todas as estruturas. O Batman ressurgiu.
Christian Bale nasceu para ser o Batman. Apesar de toda a badalação do primeiro filme interpretado por Michael Keaton, o mesmo permaneceu oculto nas trevas, ofuscado pelo talento de Jack Nicholson, o que não ocorreu com a nova trilogia do Batman, apesar de Heath Ledger ter colocado um patamar altíssimo de interpretação, Bale não se deixa ofuscar, ele deixa o Coringa brilhar porém não se esconde nas trevas mas, dança com ela. Christian é tão bom que, neste último filme da trilogia ao invés de ficarmos lembrando o Coringa, nos inserimos nessa nova história, entrando fundo nos abismos do personagem, e se Heath foi o dono do palco, neste novo filme Bale assume o protagonismo sem intimidação, e talvez seja este o motivo desta trilogia ser superior à anterior.
Agora sim, a franquia achou os ingredientes certos para a sopa. Nolan e Bale são imbatíveis, pelo menos até agora.
Para os telespectadores, que assim como eu, anseia pela continuação, sutilmente insinuada no final do filme, nos resta a esperança de que a máxima: Em time que está ganhando, não se mexe, não seja esquecida.
Que venha mais uma trilogia.
Que venha Christopher e Christian.


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