domingo, 5 de fevereiro de 2012

Planeta Atlântida - Rio Grande do Sul - Segundo Dia

O som gingado do reggae abriu a segunda noite do festival Planeta Atlântida. Sob fina chuva, talvez mandada por Bob Marley para abençoar a apresentação, a banda gaúcha Chimarruts inaugurou o palco principal com a música Iemanjá. E falando no percursor deste ritmo jamaicano não podia faltar um cover do Bob Marley, e a música escolhida foi Stir It Up. Além do já esperado, ouve espaço para a inusitada música My Girl do grupo The temptations, dando um ar de baladinha para a apresentação. E pequenos saltinhos abriram o Planeta Atlântida...
A próxima atração ficou por conta do pop rock teen do Nx Zero. A apresentação da banda paulistana seguiu o script do DVD que celebra os seus 10 anos de carreira. As canções que marcaram a trajetória da banda estiveram presentes, e o público cantou junto Razões e Emocões, Pela útlima vez, dentre outras. Dando prosseguimento ao projeto de lançar uma música inédita a cada mês até o lançamento do CD, o Nx Zero tocou Em comum pela primeira vez. E a chuva que insistia em cair fez Di Ferrero cantar um trechinho de Chove Chuva. Outra surpresa ficou por conta da participação do Emicida na música Só rezo. E em uma espécie de clichê deste festival, o vocalista terminou a apresentação com um mosh na galera.
 
Mais uma apresentação gaúcha tomou conta do festival, e foi a vez de Papas da língua colocar a galera para dançar. A banda especialista em trilhas sonoras fez um mix de seus principais sucessos e a música que projetou nacionalmente a banda não podia faltar. Eu sei, trilha sonora da novela Páginas da vida, foi cantada por todos os planetários presentes. O atual sucesso do Papas da língua é Pingos de amor, extraído do DVD bloco na rua, gravado ao vivo no bar opinião em Porto Alegre. E em clima de balada romântica encerrou-se mais uma apresentação do festival.
 
Depois foi a vez do rock contagiante do Jota Quest. Os mineiros começaram a apresentação dispostos a fazerem todos o presentes tirarem o pé do chão, iniciando o show com É preciso e Na moral. E com a moral de banda feita para festivais, tocou um cover de Roberto Carlos: Além do horizonte. Entre músicas de altas volatgens, teve espaço para as baladinhas: Só hoje e a inédita Quantas vidas. E o Legião Urbana marcou presença mais uma vez no festival, com a presença de seus ex integrantes Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, o vocalista do Jota Quest cantou Quase sem querer, Eu sei, Que país é esse, Pais e filhos e Tempo perdido, sendo encerrada a apresentação da banda mineira com a música Será.
 
Em um festival tão diversificado como o Planeta Atlântida não poderia faltar a mistura de rap com samba de Marcelo D2. O carioca abriu a sua apresentação com a música Vai vendo e o público foi vendo a sucessão de hits, que iam desde sua carreira como vocalista da banda Planet Hemp até o momento solo. Em sua primeira apresentação no festival em 2001, aonde a sua imagem era associada à uma certa erva, D2 foi crescendo até encontrar a batida perfeita. O discurso polêmico até continua, como pode ser visto em É isso que eu tenho no sangue mas, Marcelo sempre mostra seu melhor quando encara a Maldição do samba.
 
 E o rock segue comandado a segunda noite do Planeta Atlântida, desta vez com o som sempre politizado do Rappa. A galera estava agitada desde quando o grupo confirmou presença no festival, afinal foram dois anos longe dos holofotes para recuperar as energias. A volta da banda foi marcada com a gravação de um DVD na favela da Rocinha, e quem assistiu o DVD ou mesmo já conferiu a banda ao vivo sabe que os cariocas colocariam todos para pularem ao som de Me deixa, Minha alma e O que sobrou do céu, clássicos da banda. E a escolhida para encerrar a apresentação foi a também clássica: Reza a vela.
Só mesmo um festival como o Planeta Atlântida para sair de uma sequência de shows de rock para o sertanejo universitário sem o som de vaias ao fundo ou com a paisagem de garrafas plásticas voando pelo ar em direção ao palco. Assim Luan Santana estacionou seu meteoro no palco às 3:00, horário de Brasília. O sul-mato-grossense abriu o show com Adrenalina e Sinais. Mostrou diversidade com as músicas reggaeadas Aqui é o seu lugar e Digitais. Levou a platéia gaúcha ao delírio ao tomar chimarrão no palco, enrolado na bandeira do RS entoando Querência amada. E numa sequência, no mínimo estranha para um show sertanejo, fez um pout porri das músicas We no speak americano, Red label ou ice, Sou praieiro e Não quero dinheiro. Já tendo voado há muito tempo com essa sequência, encerrou a noite com a música Vou voar.
 
 No melhor estilo dance club, o encerramento da noite ficou por conta do britânico Taio Cruz. Filho de pai nigeriano e mãe brasileira, Taio é a nova sensação do pop internacional, com uma pegada eletrônica, R&B e hip hop, seu show é uma compilação de hits. Acompanhado por apenas um dj, o cantor começou com o primeiro single do seu último trabalho, a música Hangover, seguida pelo hit Break your heart. Além das músicas lançadas com a própria voz, Taio escreve para outros artistas, com isso apresentou as músicas Without you e Little bad girl de David Guetta. E os maiores sucessos ficaram para o final, são eles: Higher e Dynamite.

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