terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

J. Edgar


Se a música Who are you da banda The Who é facilmente reconhecida pelos ávidos fãs da série americana CSI, e se o perito criminal é o cirurgião da justiça na visão do Dr. Norberto da Silva Gomes, devemos esta imagem heróica a um homem especial: John Edgar Hoover.
J. Edgar foi durante 48 anos o chefe do FBI, a mais importante organização policial do mundo, sendo considerado seu patrono.
O filme é uma cinebiografia do homem que mudou a história da maior organização policial do planeta. Hoover tem o mérito de transformar uma ineficiente organização de 657 agentes (muitas vezes corruptos) em uma instituição com os melhores métodos de investigação criminal. Se hoje a ciência é imprescindível na resolução de crimes, Edgar teve que lutar para implementar um arquivo de impressões digitais. Sua fama começou a crescer quando combatia gangsters famosos. Foi aclamado pela sociedade ao capturar o sequestrador do filho do aviador Charles Lindberg, captura essa que foi possível graças à sua inabalável fé na ciência criminal. Durante a segunda guerra mundial, participou da caça de espiões e comunistas. Entretanto, no final da sua carreira foi alvo de críticas por passar o seu tempo censurando telefones de congressistas e perseguindo líderes do movimento negro.
O filme é um aprendizado de como transformar uma máquina ineficiente em uma instituição de credibilidade usando apenas o incentivo à ciência.
Vale a pena conferir a performance brilhante do ator Leonardo DiCaprio, que infelizmente foi esquecido no OSCAR deste ano. Porém, podemos ressaltar que nem sempre as indicações da academia são uma honra ao mérito.
 
J. Edgar Não é um filme fácil de ser assistido, é uma montanha russa de acontecimentos da carreira e da vida pessoal de Hoover mas, mesmo assim é imperdível. Para quem é CSI, para quem assiste CSI ou simplesmente para quem é fã da justiça sendo feita.


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