terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A dama de ferro


O primeiro impulso para assistir ao filme é uma mulher: Meryl Streep, indicada ao OSCAR e vencedora do Globo de Ouro.
O segundo impulso, é outra mulher: Margaret Thatcher.
Os homens são fortes, as mulheres são damas de ferro.
O apelido surgiu após a primeira ministra britânica ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 1984, de sua dura oposição aos sindicatos e de sua forte crítica à União Soviética.
Em um universo dominado por homens, em sua maioria preconceituosos em relação à uma mulher no poder, como não governar com punhos de ferro?
Além disso, o Reino Unido vivia um declínio nacional, e como reverter isso sem tomar medidas impopulares?
As políticas econômicas de Thatcher foram centradas na desregulamentação do setor financeiro, na flexibilização do mercado de trabalho e na privatização de ineficientes empresas estatais.
Apesar de tais medidas não serem vistas com bons olhos pela população em geral, a popularidade da ministra cresceu após a vitória britânica na Guerra das Malvinas e uma rápida recuperação econômica, fazendo ressurgir o apoio para sua releeição.
Margaret foi reeleita em para um terceiro mandato em 1987, porém suas críticas à criação da União Européia lhe fez perder apoio do partido, culminando em sua renúncia em 1990.
A primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro ministro da Grã Bretanha era vista como uma pessoa que não sentia, e sua resposta perante a estas posições é um dos pontos altos do filme.
Foi com este monológo na cabeça que saí do cinema e foi esta imagem que fiz de Margaret ao acabar o filme...
" O que?
O que sou fadada a sentir?
Pessoas não pensam mais, elas sentem...
Como você se sente? Oh, eu não me sinto bem...
Oh, me desculpe nós, o grupo, sentimos...
Você sabe, um dos grandes problemas de nossa idade é que nós estamos sendo governados pelas pessoas que se importam mais com sentimentos do que com pensamentos e idéias. Agora, os pensamentos e as idéias, estes interessam-me.
Me pergunte o que eu penso!
Preste atenção a seus pensamentos, porque estes transformam-se em palavras. Preste atenção às suas palavras, porque estas transformam-se em ações. Preste atenção a suas ações, porque estas transformam-se em hábitos. Preste atenção a seus hábitos, porque estes transformam-se em seu caráter. Preste atenção a seu caráter, porque este transforma-se no seu destino. 
O que nós pensamos, nós tornamo-nos. Meu pai dizia sempre isso.
E eu penso que eu estou muito bem. ” 

 


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