sábado, 8 de setembro de 2012

Diários do Vampiro - Meia-Noite


Quando L.J Smith começou a série Diários do Vampiro em 1991, a saga não passava de uma desprentensiosa história de amor entre uma humana e dois vampiros irmãos. Nada mais clichê. 
Os livros viraram série de tv em 2009 e embalados pelo sucesso Crepúsculo, The vampire diaries virou febre mundial.
A série encaminhou-se para uma estrada bem diferente dos livros escritos por Smith. Enquanto que a série seguiu o caminho ideal para agradar os fãs mais teens, os livros amadureceram e tornaram-se um clássico do terror.
Como a maioria dos livros da escritora são inspirados em seus próprios pesadelos, L.J. Smith tornou-se uma espécie de Mary Shelley do século XXI.
A partir do livro Anoitecer, temos a mistura de um conto de horror americano (com direito a vampiros e demônios) com a cultura japonesa, sendo então apresentados a nós um personagem muito conhecido no folclore japonês: o kitsune.
A palavra em si, significa raposa. Este ser é comum no foclore japonês. Histórias os descrevem como seres inteligentes e com capacidades mágicas que aumentam com sua idade e sabedoria. Entre estes poderes mágicos, eles tem a habilidade de assumir a forma humana. Além disso, eles possuem os poderes de possessão, de aparecer em sonhos e criar ilusões.
Essa mistura america-nipônica segue nos livros seguintes: Almas sombrias e Meia-Noite.
Muitos fãs de histórias clichês, do tipo mamão com açúcar, podem não ter gostado do rumo tomado pela autora nos três últimos livros. Porém, o fato de os livros terem causados em mim sensações de arrepio e medo, já é digno de um certo crédito.
Diferente da história, que conta a possível última Meia-Noite da cidade de Fells Church, a autora demonstra no final do livro que a Meia-Noite não para por aí...
Que venham outros livros então...

2 comentários:

  1. Ivana, gostei bastante do post. Parece que temos à frente uma promissora crítica literária.

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    1. Obrigada Jamile... Continue conferindo os próximos posts que virão. Abraços

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