Em aproximadamente uma semana
terminei de ler o encerramento da saga, simplesmente porque James Dashner
consegue me prender e eu sempre quero saber, o que vem a seguir?
O ritmo deste último livro segue
um ritmo frenético que culminou com minha leitura rápida, James não te enrola,
ele vomita as informações na sua cara e antes de você recuperar o fôlego com a
última cena ele te esbofeteia na cara. Assim, que me senti lendo esse livro,
levando uma verdadeira surra. E é inevitável pensar em quanto essa história vai
ficar perfeita nas telas de cinema. Maze Runner nasceu pra isso, pra ser um
roteiro cinematográfico. Nós, leitores sempre reclamamos de adaptações
literárias, porque muita coisa é cortada no script. Então, Maze leva uma
vantagem, ela não é detalhada, ela te faz pensar e que você tire suas próprias
conclusões.
Afinal o CRUEL é bom?
Talvez algumas pessoas não gostem
do final dado à saga, mas, acredito que as pessoas não entenderam o intuito do
autor, ele quer que você pense, imagine, tire suas conclusões, tipo em Dom
Casmurro em que todos se perguntam se Capitu traiu Bentinho. No caso dos
clareanos, a pergunta que não quer calar é se o CRUEL é bom, os fins justificam
os meios? Vale tudo na luta pela sobrevivência? Em muitas coisas (e eu já disse
isso em um post anterior sobre o primeiro livro da saga), Maze me lembra Lost,
de um lado temos o CRUEL, do outro temos a Dharma, de um lado temos os
clareanos, de outro os sobreviventes do voo 861. E assim como em Lost não
tivemos respostas prontas e acabadas, em Maze também não teremos, isso é ruim?
Em absoluto. É excelente! Deixe sua mente vagar e criar suas próprias teorias a
respeito.
Sem spoilers, mas, o final da
Cura Mortal me lembrou muito Inferno de Dan Brown, leiam ambos e você entenderá
o porquê. Vírus mortais, densidade populacional, paro por aqui pois assim como
você odeio spoiler.
Cura Mortal é isso, visceral,
selvagem, direto, cru.
Uma coisa é certa, dificilmente
sairemos impunes da trilogia de James Dashner, a cura parece ser mesmo mortal
senhoras e senhores, e me perdoem o trocadilho.
Até a próxima.
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