quinta-feira, 31 de maio de 2012

Battleship - A batalha dos mares


Histórias sobre alienígenas não são novidade nos longas-metragens. Ora vistos como maléficos, como em Guerra dos Mundos, ora vistos como bonzinhos, como em E.T. o extraterrestre, inclusive há uma alusão deste filme em Battleship.
Mesmo não sendo uma temática de tanta originalidade, histórias envolvendo seres vindo do espaço continuam despertando interesse dos telespectores, talvez seja aquela velha história do "não estamos sozinhos no mundo" que arrastem multidões para o cinema.
Ou talvez seja os sucessos comerciais da Hasbro, como Transformers, que tenham atiçado a curiosidade das pessoas sobre o Battleship, aliás vê-se a tentativa de agradar o público na própria produção tão parecida com os tranformers, ou foi só eu que percebi a semelhança entre os alienígenas do filme com os robôs do tranformers?
Apesar de a acessoria da Hasbro negar que tudo baseia-se no famoso jogo Batalha Naval, fica claro nas cenas de ação, especialmente naquela em que os comandantes do navio vão escolhendo as posições para atacarem os extraterrestres e algumas munições atingem a água enquanto outras atingem o alvo.

Com a difícil tarefa de transformar um simples jogo de tabuleiro em uma trama decente, a produção apela para as cenas de ação, que aí sim são impecáveis, e para as cenas de comédia, que arrancam um sorriso e outro do público.
Nem a presença de Rihanna traz um sopro de ar fresco para a película, pelo contrário, se os fãs da cantora resolverem ir para o cinema assistir a performance da artista, fiquem em casa, Rihanna como atriz é uma ótima cantora.
O único alvo em que o Battleship acerta, além daqueles mostrados no filme, é na trilha sonora: Stone temple pilots, ZZ top e ACDC são pequenos tesouros retirados deste oceano de batalhas.
Então, compre o cd da trilha sonora do filme, aumente o volume e jogue batalha naval em seu computador, pois somente como um jogo ele têm consistência.


Nenhum comentário:

Postar um comentário